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Get to know the faculty of the 55th edition of the Campos do Jordão Winter Festival.

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Afonso Venturieri

Fagote

Afonso Venturieri é fagotista brasileiro e estudou em Viena, Berlim, e, mais tarde, na Hochschule für Musik, em Detmold, na classe de Helman Jung, onde se formou com alta distinção. Concluiu sua formação na Hochschule für Musik no Mozarteum, de Salzburgo, na classe de Milan Turković. Após seus estudos, foi membro do Ensemble Modern, em Frankfurt, e da Camerata Academica Mozarteum, em Salzburgo.

Em 1987, ingressou na Orchestre de la Suisse Romande, onde ocupa até hoje o cargo de primeiro fagote solista. Em 1989, ganhou o 1º prêmio no Concurso Internacional para Instrumentos de Sopro, organizado pelo Sindicato Suíço de Artistas Músicos (USDAM).

Afonso também se apresenta regularmente como solista e músico de câmara em vários países europeus e sul-americanos, sendo também convidado para ministrar masterclasses e workshops na América do Sul, no Canadá, na Europa e na Ásia.

Participa ativamente na formação de jovens músicos como coach de música de câmara da Orquestra Jovem das Américas. É professor de fagote na Universidade de Música de Genebra / Haute École de Musique de Genève.

Alessandro Borgomanero

Violino

Nascido em Roma, formou-se com o título de Mestre em 1992, na Universidade de Música Mozarteum, de Salzburg, na classe do violinista Ruggiero Ricci. Continuou seus estudos com renomados violinistas como Boris Belkin, Salvatore Accardo e Rodolfo Bonucci.

Apresentou-se como solista frente a várias orquestras tais como: Orquestra de Câmara de Budapeste, Salzburg Chamber Soloists, Philadelphia Virtuosi, London Mozart Players, Orquestra de Câmara de Berlim, Orquestra L´Armonica Temperanza di Roma, Filarmonica del Nisseno (Itália), Orquestra Sinfonietta Salzburg, Bachiana Filarmônica, Sinfônica de Vaasa (Finlândia), Tblisi State Chamber Orchestra (Georgia), New York Sinfonietta, Sinfônica Nacional do Ecuador e com a maioria das orquestras sinfônicas do Brasil.

Gravou vários CDs pelos selos Kreuzberg Records (Alemanha), Nami Records (Japão) e Classic Sound (Áustria). Em 2011, gravou um CD com obras inéditas de compositores brasileiros para violino e orquestra de cordas como solista e diretor artístico da Camerata Filarmônica de Goiás.

Vive em Goiânia desde 1999, onde é professor de violino na Universidade Federal de Goiás. De 2003 a 2007, foi o regente titular da Orquestra de Câmara Goyazes, liderando a orquestra em mais de 100 concertos por vários estados brasileiros. De 2012 até 2017, esteve à frente da Orquestra Filarmônica de Goiás sendo um dos responsáveis pelo seu crescimento artístico.

Alessandro Santoro

Música Antiga

Nascido no Rio de Janeiro, Alessandro Santoro concluiu o mestrado em piano no Conservatório Estatal de Moscou Tchaikovsky, sob orientação de Elena Richter, e completou o mestrado em cravo na classe de Jacques Ogg no Koninklijk Conservatorium, em Haia, onde posteriormente integrou o corpo docente.

Apresentou-se pela Europa com conjuntos como La Petite Bande e a Orquestra do Século XVIII, e foi fundador da Den Haag Baroque Orchestra. É frequentemente convidado para ministrar aulas de cravo em festivais por todo o Brasil.

Sua discografia compreende 23 álbuns, incluindo um lançamento premiado com o Diapason d’Or de obras de Leclair, ao lado de Luís Otávio Santos e Ricardo Rodríguez Miranda. Como pianista, gravou extensivamente as obras de seu pai, Claudio Santoro, incluindo as obras completas para violino e piano com Emmanuele Baldini, o Concerto para Piano No. 1 com a Orquestra Filarmônica Estadual de Samara e um álbum de obras inéditas com o fagotista Fábio Cury. Recentemente, lançou as sonatas completas para piano de Claudio Santoro pelo selo NAXOS, respondendo concomitantemente, desde 1989, pelo acervo material e virtual de seu pai.” Recebeu o troféu da Câmara Legislativa de melhor trilha sonora do 48º Festival de Cinema de Brasília.

Atualmente, é professor de cravo e baixo contínuo na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP). 

Aloysio Fagerlande

Fagote

Amanda Martins

Violino

Amanda Martins iniciou seus estudos musicais aos 12 anos de idade nos Estados Unidos. Ao regressar ao Brasil, fez aulas de aperfeiçoamento com Elisa Fukuda. No 1º Concurso para Violino Faculdade Cantareira, conquistou o 2º lugar e o prêmio de melhor intérprete de Mozart.  

Concluiu seu bacharelado na Universidade Mozarteum de Salzburgo, na Áustria, na classe da violinista Klara Flieder. Ali, atuou amplamente como camerista, seja em grupos pequenos, sob a orientação do violinista Rainer Schmidt, seja em grupos maiores, atuando junto à Salzburg Chamber Soloists e à Camerata Salzburg.  

Durante dois anos, atuou como concertino dos Primeiros Violinos da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Atualmente, é violinista da Osesp e também membro do Percorso Ensemble.

Ana Valéria Poles

Contrabaixo

Natural de Tatuí, em São Paulo, a contrabaixista Ana Valéria Poles ingressou, aos doze anos, no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí. Ali, foi orientada, entre 1975 e 1981, por Nikolay Schevitschenko, ucraniano que, à época, era o primeiro contrabaixista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Com bolsas do Governo do Estado de São Paulo e, mais tarde, da Fundação Alban Berg e do Governo da Áustria, estudou com Ludwig Streicher, na Universidade de Música e Artes Cênicas de Viena (MDW) de 1982 a 1988, ano em que concluiu o curso com “distinção unânime” e recebeu o prestigioso Würdigungspreis (Prêmio Honra ao Mérito), concedido pelo Ministério da Educação, Ciência e Pesquisa da Áustria. Em 2015, concluiu o mestrado profissional na Universidade Federal da Bahia com a monografia Falando Baixo – Por Toda Minha Vida: Uma Trajetória com o Contrabaixo na Formação de Multiplicadores e na Carreira Musical, escrita sob orientação de Alexandre Alves Casado.  

Durante seu período como estudante do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí, integrou a Orquestra Infantojuvenil do Projeto 75, a Banda Sinfônica e a Orquestra Sinfônica da instituição. Quando esteve em Viena, atuou junto a diversos grupos orquestrais, como a 1ª Orquestra de Câmara Feminina da Áustria, a Orquestra Pro Arte e a Orquestra Sinfônica da MDW, a Orquestra Franz Lehár e o conjunto Novos Solistas de Viena. Cruciais para sua formação, foram também as participações no Festival de Inverno de Campos do Jordão, evento que frequentou como bolsista desde sua primeira edição, em 1976, até a edição de 1981.  

Aos 14 anos, venceu o Concurso Crianças Tocam para Crianças, promovido pela Pró-Arte, no Rio de Janeiro. Em 1981, conquistou o prêmio do Concurso Jovens Solistas de Piracicaba e o Concurso Jovens Solistas da Osesp, com o Concerto para Contrabaixo e Orquestra Op. 3, de Serge Koussevitzky, obra que solaria ainda com a Orquestra Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo, em duas ocasiões, e com a Osesp, em mais duas, sob as batutas de Eleazar de Carvalho, em 1995, e de Paavo Berglund, em 2001. Sua ampla atuação como solista conta com a interpretação, junto à Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA), da Aria Per Questa Bella Mano K. 612, para barítono, contrabaixo e orquestra, de W. A. Mozart, e do Gran Duo Concertante para Violino, Contrabaixo e Orquestra, de Giovanni Bottesini, peça que solou também com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC). Ainda de Bottesini, o Concerto nº 2 para Contrabaixo em Si Menor integrou seu repertório quando esteve à frente da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP) e da GRU Sinfônica. Também tocou a Passione Amorosa, do mesmo compositor, com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos e a Orquestra Sinfonia Cultura. De Antonio Capuzzi, interpretou o Concerto em Ré Maior para Contrabaixo, com a Orquestra de Câmera da Escola de Música de Piracicaba Maestro Ernst Mahle, sob a regência do próprio Ernst Mahle. Do compositor teuto-brasileiro, solou o Concertino para Contrabaixo — Atirei o Pau no Gato, com a Orquestra de Cordas Infantojuvenil do Conservatório de Tatuí e com a Orquestra Armorial do Recife, e o Concertino para Contrabaixo e Orquestra de Cordas C 127, com a Osesp, sob regência de Eleazar de Carvalho.  

Junto ao Quinteto D’Elas, recebeu o Prêmio Carlos Gomes de Ópera e Música Erudita de 1998, na categoria grupo de câmara. Com elas, gravou os CDs Louise Farrenc by Quinteto D’Elas (Paulus, 1998), _Quinteto D’Elas Vol. II _(Paulus, 2000) e _Luar: Canções de Arrigo Barnabé com Tuca Fernandes e Quinteto D’Elas _(YB Music, 2003). Também fez gravações solo, como o CD Por Toda Minha Vida (Clássicos, 2009), e participou de toda a discografia da Osesp, destacando-se na interpretação dos solos de contrabaixo na Sinfonia nº 1, de Heitor Villa-Lobos, no CD Heitor Villa-Lobos: Sinfonias nº 1 e nº 2 (Naxos, 2017), e no CD Sergei Prokofiev: Sinfonia nº 7; Tenente Kijé: Suíte; Marcha e Scherzo de “O Amor das Três” (Naxos, 2017).  

Contrabaixista da Osesp, além de ser professora da Academia de Música da Osesp desde sua criação e ministrar cursos em diversos festivais de música pelo país, Ana Valéria é a autora do livro bilingue Sistema de Arcadas e Golpes de Arco em Escalas e Arpejos para Contrabaixo (São Paulo: Tipografia Musical, 2016), um dos frutos de seu mestrado profissional. Extremamente ativa e articulada, lançou durante a pandemia seu canal no YouTube, Falando Baixo, e o Women 4 Bass, uma colaboração virtual envolvendo quatro contrabaixistas de atuação internacional. Em 2011, foi-lhe outorgado o título de Cidadã Emérita da cidade de Tatuí, honraria da Câmara Municipal. 

Anderson Romero

Trompete

André Geiger

Contrabaixo

Paulistano, André Geiger é professor de contrabaixo e música de câmara da Unirio desde 2023. Atua como contrabaixo solista da Orquestra Petrobrás Sinfônica. Foi solista assistente da Orquestra Sinfônica de Barcelona/Nacional da Catalunha e trabalhou na Ópera de Mannheim na Alemanha. Como músico convidado,
apresentou-se com a Luzern Festival Orchestra, Mahler Chamber Orchestra , Orchestre de la Suisse Romande, Osesp, Sinfônica da Galícia e trabalhou com Maestros como Claudio Abbado, Maris Jansons, Lorin Maazel, Kurt Masur, Semyon Bychkov, Daniel Hardin.

Arcadio Minczuk

Oboé

Natural de São Paulo, iniciou seus estudos do instrumento aos 11 anos de idade, com José Davino Rosa. Entre 1976 e 1981, cursou a Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), onde estudou oboé com Benito Suarez Sanches e música de câmara com Walter Bianchi. Em 1983, fez aulas com Salvador Masano, à época, professor da Universidade de São Paulo (USP). Graduou-se em música em 1985, pela Faculdade Mozarteum de São Paulo (FAMOSP). No Conservatory and College of Oberlin, em Ohio, Estados Unidos, obteve seu diploma de artista em 1990, depois de frequentar a classe de James Caldwell. Após um hiato, retornou ao mundo acadêmico, concluindo seu mestrado na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), em 2005. Em sua dissertação, realizada sob a orientação de Dorotea Machado Kerr, pesquisou algumas facetas da história da Osesp. No doutorado em história da ciência pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), concluído em 2015, expandiu sua pesquisa, que se tornou a tese O Contexto Histórico, Político e Econômico de Orquestras Sinfônicas do Brasil 

Venceu o Concurso Jovens Solistas da Osesp e o Concurso Jovens Instrumentistas do Brasil, em Piracicaba. Venceu também o Concurso Jovens Solistas da OSPA. Foi membro da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal e da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Foi ainda monitor da Orquestra Experimental de Repertório (OER) e estagiário da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Atuou como solista junto à Osesp em inúmeras ocasiões.  

Participou do Festival de Campos do Jordão em diversas edições, do Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA), do Festival de Gramado e do John Mack Oboe Camp (JMOC), curso intensivo para oboístas, nos Estados Unidos.  

Junto ao naipe de cordas da Osesp e sob a regência de Roberto Minczuk, seu irmão, gravou Brenno Blauth: Concertino para Oboé e Cordas (Selo Digital Osesp, 2011), CD comemorativo de seus 30 anos como integrante da Orquestra. Com os colegas do Quinteto Zephyros, a flautista Cláudia Nascimento, o clarinetista Ovanir Buosi, o trompista Luiz Garcia e o fagotista Fábio Cury, lançou o CD Quinteto Zephyros: Heitor Villa-Lobos; Samuel Barber; Alexandre Lunsqui; Paquito D’Rivera (Independente, 2018).  

É oboísta da Osesp e professor de oboé no Instituto de Artes da UNESP e na Academia de Música da Osesp. Foi diretor pedagógico do Festival de Inverno de Campos do Jordão, de 1999 a 2010, e da Universidade Livre de Música, atual EMESP Tom Jobim, entre 2000 e 2009. 

Ariã Yamanaka

Piano

Ariel Magno

Piano

Natural de São José dos Campos, o pianista Ariel Magno da Costa completou, em 2021, o doutorado em música contemporânea pela Bowling Green State University (Ohio, EUA), onde também trabalhou até junho de 2022, atuando junto a três coros da universidade. Sua dissertação de doutorado, centrada no compositor Gabriel Erkoreka, é o primeiro grande estudo acadêmico dedicado a este compositor. Anteriormente, concluiu o mestrado em performance pela Central Michigan University, em 2017, e o bacharelado em performance pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2015. 

Participou de diversos festivais de música, incluindo a 8ª Conferência Internacional em Música e Minimalismo (2022, sediada pela BGSU), 38ª, 39ª, 40ª e 41ª edições do Bowling Green New Music Festival, e 14ª e 15ª temporadas de soundSCAPE Performance and Composition Exchange (2018 e 2019 em Cesena, Itália). Atualmente, reside em São Paulo, onde dá aulas e participa de atividades colaborativas, incluindo correpetição junto à Academia de Música da Osesp. 

Christina Bouey

Viola

Violista do grupo internacional convidado para a 55ª edição, o Quarteto Ulysses, a canadense-americana Christina Bouey formou-se no Boston Conservatory (Bacharelado em Música), onde estudou com Irina Muresanu como bolsista integral. Obteve também os certificados de Estudos Profissionais em Performance Orquestral (com Glenn Dicterow e Lisa Kim) e em Performance (com Laurie Smukler), além do título de Mestre em Música pela Manhattan School of Music, sob orientação de Nicholas Mann.

Recentemente, venceu o 1º prêmio do Waldo Mayo Violin Competition, o que garantiu sua estreia como solista no Carnegie Hall. Outros prêmios notáveis incluem o Grande Prêmio no Vietnam International Chamber Competition, 1º lugar na divisão de câmara do Schoenfeld International String Competition, Grande Prêmio no Fischoff Competition, 1º lugar no American Prize e 2º prêmio no Osaka International Chamber Competition.

Como solista, Christina estreou no Carnegie Hall (Stern Auditorium) interpretando o Concerto de Tchaikovsky com a Senior Concert Orchestra de Nova York, sob regência do maestro David Gilbert. Também se apresentou com orquestras como Sinfonia Toronto, Greenwich Symphony, Cayuga Chamber Orchestra, Symphony of the Mountains, Tonkünstler Ensemble e Bergen Symphony.

Nos Estados Unidos, seus principais concertos incluem apresentações no Carnegie Hall, Alice Tully Hall, Chamber Music Society of Lincoln Center, Schneider Series, Naumburg Orchestral Concerts, Merkin Concert Hall, National Gallery of Art (Washington, DC), Jordan Hall, La Jolla SummerFest, Kneisel Hall Festival, Chautauqua Institution, entre outros.

Internacionalmente, Christina já se apresentou em salas renomadas, como o Palácio Esterházy (Áustria), Taiwan National Recital Hall, Harbin Grand Theatre (China), Wigmore Hall (Londres), Fundación Juan March e Sociedad Filarmónica de Bilbao (Espanha), Premiere Performances (Hong Kong), Beijing Modern Music Festival, Vietnam Connection Music Festival, Kanagawa Kenmin Hall (Yokohama), Emilia Romagna Festival (Itália), Biblioteca Luis Ángel Arango (Bogotá), Sala Nezahualcóyotl (Cidade do México), Cemal Resit Rey Concert Hall (Istambul) e National Arts Centre (Ottawa).

Além da carreira como violinista, Christina é também soprano coloratura e compositora. Atualmente, é spalla da Albany Symphony e da Cayuga Chamber Orchestra. É fundadora e integrante do Ulysses String Quartet, que ocupa a posição de Quarteto em Residência na WGBH (2023–2025) e residente da Juilliard School entre 2019 e 2022. Também atua como Professora Adjunta de Violino na Mason Gross School of the Arts da Rutgers University.

Christina toca um raro violino Storioni de 1790, gentilmente cedido por um doador privado.

Cindy Folly

Viola

Doutora em Música pela Unesp, sob orientação do violista Ricardo Kubala (em memória), Cindy Folly integra a Orquestra Sinfônica Brasileira e a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Já integrou a Orquestra do Theatro Municipal de São Paulo, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, a Orquestra Filarmônica de Goiás e Orquestra Sinfônica de Goiânia, onde ocupou posições de spalla dos violinos, chefe de naipe e concertino das violas.

Como convidada, participou de concertos com a Osesp. Foi professora de viola da Emesp Tom Jobim, do
Instituto Baccarelli e professora/camerista convidada no Festival Internacional Música para Respirar 2023 e programa educacional Promesas, em Sucre, na Bolívia.

Detentora do primeiro lugar no concurso de Música de Câmara de Araçatuba (SP) em 2005, e vencedora de diversas audições de orquestra, foi solista frente à Orquestra Sinfônica de Goiânia e Orquestra de Câmara Goyazes. Atua intensamente como camerista, colaborando com músicos como Antônio Meneses, Edua Zadory, Priscila Rato, Catherine Carignan, Marialbi Trisólio, Horácio Gouveia, Luiza Aquin, Brusk Zanganeh, Camila Barrientos e Willem Stam em festivais importantes, como o Festival de Maio, em Belo Horizonte, a Semana Internacional de Música de Câmara do Rio de Janeiro, no Espaço Cultural BNDES, na Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro, Festival Internacional Musica para Respirar e Semana da Mulher da Emesp Tom Jobim.

Integrou o ensemble São Paulo Chamber Soloists no “Projeto Gnatalli” em concerto na Sala São Paulo e gravação de CDs de toda a obra para orquestra de cordas de Radamés Gnatalli ao lado de grandes músicos, como Horácio Schaefer, Ederson Fernandes, Alejandro Aldana e Mathew Thorpe, tendo solistas como Jennifer Stumm e Fábio Zanon.

Realizou intensa pesquisa em torno do repertório camerístico dos séculos XX e XXI para viola e violoncelo enquanto integrava o Duo Chordata com Larissa Mattos entre 2013 e 2017. Compositores como Marco Padilha, Alfredo Votta e Holmer Becker dedicaram obras ao duo, fazendo diversas outras estreias nacionais e internacionais. Com o duo, venceu o concurso para participar da programação do BNDES em 2017,
cujo concerto ao vivo fez parte do programa de TV Partituras, o qual também foi transmitido pela rádio EBC em diversas ocasiões.

Claudia Feres

Regência

Nascida em São Paulo, formou-se em composição e regência pela UNICAMP. Após um período em Cincinnati e Chicago, nos Estados Unidos, obteve o título de Mestre em música pela Northwestern University (Chicago) sob a orientação do maestro Victor Yampolsky. Estudou com Eleazar de Carvalho, Fábio Mechetti, Henrique Gregori, Teri Murai, Ronald Zollman, Gustav Meier, Robert Gutter e Jorma Panula.

Foi premiada com a medalha de Honra da cidade de Jundiaí pelo seu trabalho como diretora artística da Orquestra Jovem de Jundiaí de 1982 a 1986. Apresentou-se frente à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Amazonas Filarmônica, Orquestra Jovem de Brasília, Orquestra Jovem de Campinas, Orquestra de Câmara da UNICAMP, Camerata Fukuda, Sinfonia Cultura, Orquestra de Câmara de Blumenau, Opera Giocosa del Friuli Venezia-Giulia, Northwestern University Orchestra e North Shore Chamber Orchestra.

Em 1987 venceu o concurso para jovens regentes, promovido pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Em 1990, participou do 42º Concurso Internacional da Primavera de Praga. De 1991 a 1994 foi regente titular e diretora artística da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. Participou do International Institute for Conductors em Kiev, onde regeu a Orquestra Sinfônica Nacional da Ucrânia. Foi regente adjunta da Orquestra Sinfônica de Santo André de 2004 a 2006 e diretora artística da Orquestra de Câmara de Jundiaí de 1999 a 2003.

De 2002 a 2006 esteve à frente da Orquestra Filarmônica de Mulheres no Projeto AVON Women in Concert, apresentando-se no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, na Pedreira Paulo Leminsky, em Curitiba e Teatro Municipal do Rio de Janeiro com as sopranos Barbara Hendricks e Kiri Te Kanawa. Ainda neste projeto, apresentou-se com artistas da música popular, como Rita Lee, Paula Lima, Vanessa da Mata, Margareth Menezes, Milton Nascimento e Daniela Mercury. Idealizadora de vários projetos, entre eles Concertos Matinais (Londrina – PR), Concertos Astra (Jundiaí – SP), “Música e Cidadania” (Jundiaí – SP), Festival Concertos na Serra.

De 2008 a 2010, foi professora das classes de Regência da Faculdade Souza Lima. Desde 1997, é diretora artística da Escola de Música de Jundiaí, onde foi coordenadora da Orquestra de Câmara de Repertório. De 2011 a 2014, foi regente Titular da Orquestra Juvenil de Heliópolis – Instituto Baccarelli. Em 2011, foi nomeada Regente Titular e Diretora Artística da Orquestra Municipal de Jundiaí, quando elaborou seu projeto no formato de câmara, hoje em sua 15ª Temporada ampliada como Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí. 

Claudia Nascimento

Flauta

Natural de São Paulo, iniciou seus estudos formais de flauta na Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), sob orientação de Jean-Noël Saghaard, flautista francês radicado no Brasil e que foi também seu professor no curso de flauta da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Estudou no Conservatório Regional de Rueil-Malmaison, na França, onde fez aulas com Philippe Pierlot e Michel Moraguès, flauta solista e segunda flauta da Orquestra Nacional da França. Ainda naquele país, frequentou o Conservatório de Poissy, onde foi orientada pelo primeiro flautista da Orquestra da Ópera Nacional de Paris, Frédéric Chatoux.  

Bolsista Fundação Vitae, conquistou o 1º prêmio no Concurso Europeu de Música da Picardia, na França, e venceu o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório (OER). Foi membro da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, da Orquestra Experimental de Repertório (OER), da Orchestre Ostinato, em Paris, da Orchestre d’Harmonie d’Eure-et-Loir e da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). 

Solou com alguns dos mais importantes grupos orquestrais brasileiros, como a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC), a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem (OSB Jovem) e a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Foi solista também junto à Osesp e, na Argentina, junto à Camerata Bariloche.  

Em seus anos de formação, participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão, da Oficina de Música de Curitiba, do Festival de Artes de Itu e do Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA).  

Colaborou com a Osesp em diversos registros fonográficos, destacando-se ao solar o Choro para Flauta e Orquestra de Câmara para o álbum Camargo Guarnieri: Choros I; Seresta (NAXOS, 2020). Em gravações de músicos solistas ou grupos de câmara da Osesp, interpretou a Fantasia Sul América para Flauta Solo, incluída no CD Cláudio Santoro: Fantasias Sul América; Sonata para Violino Solo (Naxos, 2023), e integrou tanto o sexteto quanto o quinteto do CD Heitor Villa-Lobos: Concertos para Violão e Harmônica, Sexteto Místico e Quinteto Instrumental (Naxos, 2019). Lançou também o CD Quinteto Zephyros: Heitor Villa-Lobos; Samuel Barber; Alexandre Lunsqui; Paquito D’Rivera (Independente, 2018) e participou da gravação do Quarteto Simbólico e das Danças Características Africanas para a série de CDs Toda Semana: Música e Literatura na Semana de Arte Moderna (Selo SESC SP, 2022).  

Além de flautista na Osesp e professora na Academia de Música da Osesp e da EMESP Tom Jobim, frequentemente é convidada para ministrar cursos em festivais de música no Brasil e no exterior. É também membro do Conselho de Administração da Osesp. 

Cristiano Alves

Clarinete

Darcio Gianelli

Trombone

Natural de São Paulo (capital), iniciou seus estudos do instrumento aos 12 anos, com seu pai, Reinaldo Gianelli. Bacharel em música, concluiu, em 2001, seu mestrado pela Juilliard School, onde foi orientado por Per Brevig, primeiro trombone da Orquestra da Metropolitan Opera de 1968 a 1994, e por Joseph Alessi, primeiro trombone da Orquestra Filarmônica de Nova York.  

Foi o 1º colocado no Tilden Prize New York, em 2000, e no Lewis Van Haney Philharmonic Prize Tenor Trombone Competition, em 2001, ano em que também conquistou o 2º lugar no Zellmer-Minnesotta Orchestra Trombone Competition. 

Antes de se juntar à Osesp, fez parte de diversos grupos orquestrais no Brasil e no exterior. De 1989 a 1991, integrou a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e, de 1992 a 1994, tocou na Orquestra Experimental de Repertório (OER). Também foi membro da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, entre 1994 e 1998, e atuou como trombonista da Orquestra Sinfônica da Galícia (OSG), na Espanha, de 2002 a 2006.  

Solou o Concertino para Trombone Op. 45, nº 7, de Lars-Erik Larsson, e o Concertino para Trombone Op. 4, de Ferdinand David, com a Orquestra Experimental de Repertório (OER), o Concerto para Trombone e Banda Militar, de Nikolai Rimsky-Korsakov, e o Concerto para Trombone, de Martin Ellerby, com a Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Com a Banda Sinfônica do Exército, foi solista da obra Colors, de Bert Appermont, e do Concerto para Trombone Op. 114, de Derek Bourgeois, com a Orquestra Municipal de Sopros Maestro Agostinho Duarte Martins de Lençois Paulista. Solou Dream, para trombone solo, orquestra de cordas e harpa, de Andrew Cadima, com a Osesp, em 2012.  

Foi professor convidado do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (FEMUSC) de 2008 a 2023, e do Festival de Inverno de Campos do Jordão, de 2011 a 2023. É professor da Academia de Música da Osesp e da Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP).  

Além das participações nos álbuns da Osesp, gravou Ligeti+ (Selo SESC SP, 2013), com o Percorso Ensemble, e lançou o CD Música Brasileira para Quinteto de Metais (Independente, 2014), com o Quinteto de Metais São Paulo, grupo no qual atua com outros colegas da Orquestra.   

Darrin Milling

Trombone

Solista de trombone baixo da Osesp, nasceu em Baltimore, nos Estados Unidos e formou-se no Curtis Institute of Music. É cofundador do conjunto de câmara Low Brass Project e do Quinteto de Metais São Paulo e integra o Duo Das Américas, o The Heritage Duo Ensemble e o The Rodney Marsalis Philadelphia Big Brass. Foi trombone baixo da Pennsylvania Opera Theater Orchestra, atuou com a Baltimore Symphony e The Philadelphia Orchestra e gravou para o selo BMG. Foi professor na Wilkes-Barre University, na Pensilvânia, e ministrou masterclasses no Tanglewood Music Festival, no New England Conservatory, em Boston, e na Indiana University. Em 2014, recebeu o título de Comendador da Ordem de Mérito Carlos Gomes. Foi diretor do Luzerne Music Center (EUA) e conselheiro da Fundação Osesp (2008 a 2012). É artista da Edwards Instrument Company (EUA). 

Davi Graton

Violino

Natural de São Paulo, iniciou seus estudos na Congregação Cristã no Brasil. Contudo, sua formação se deve principalmente a Yoshitame Fukuda e Elisa Fukuda, com quem estudou por anos. Também exerceu grande influência em sua prática artística o violinista italiano Corrado Romano, discípulo de Carl Flesch e George Enescu.  

Venceu o Concurso Jovens Solistas da Osesp e foi o grande vencedor do 9º Prêmio Eldorado de Música, razão pela qual gravou, com a pianista Scheilla Glaser, o álbum Davi Graton: Vencedor do IX Prêmio Eldorado de Música (Eldorado, 1998).  

Além dos muitos álbuns gravados com a Osesp enquanto membro da Orquestra, destaca-se como solista do Choro para Violino e Orquestra, incluído no CD Camargo Guarnieri: Choros I; Seresta (NAXOS, 2020), obra que interpretou sob a regência de Isaac Karabtchevsky.  

Um dos fundadores da Camerata Fukuda, integrou a Orquestra Experimental de Repertório (OER) e a Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP). Sob a batuta de Lorin Maazel, apresentou-se no concerto de encerramento da etapa sul-americana do Maazel-Vilar Conductor’s Competition.  

Como solista, esteve à frente da Camerata Fukuda, da Orquestra Experimental de Repertório (OER), da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN).  

Violinista da Osesp e professor da Academia de Música da Osesp e da Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP), Davi é membro fundador do Trio São Paulo, que mantém com o violoncelista russo Ilia Laporev e a pianista romena Dana Radu. É ainda integrante do Quarteto Pau-Brasil e do Quarteto Osesp, com o spalla da Osesp, Emmanuele Baldini, o violista Peter Pas e o violoncelista Rodrigo Andrade. 

Derek Tam

Música Antiga

Derek Tam é uma presença dinâmica na cena de música antiga estadunidense. Ele é diretor artístico do Berkeley Festival & Exhibition, uma celebração da música antiga reconhecida internacionalmente, e também é diretor executivo da San Francisco Early Music Society. Regente e tecladista especializado em instrumentos históricos, ele se apresenta como solista e músico de câmara com diversos conjuntos importantes de música antiga nos Estados Unidos. Tam também foi o presidente mais recente do conselho da Early Music America, a organização nacional americana de apoio ao setor. É um dos jurados do PALMA, Prêmio Anna Laura de Música Antiga, parceiro do 55º Festival de Inverno de Campos do Jordão. 

Diego Schuck

Violoncelo

É formado na Hochschule für Künste (Bremen – Alemanha) em Violoncelo Barroco com a Prof. Viola de Hoog e em Viola da Gamba com a Prof. Hille Perl e na UFRGS em Regência Coral com o Prof. Dr. Joceley Bohrer. Atualmente, é violoncelo solista na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, regente do Coro Sinfônico da OSPA, membro do Ensemble Bach Brasil e regente e diretor artístico do Porto Alegre Consort. 

Eduardo Isaac

Violão

Eduardo Machado

Contrabaixo

Eduardo Monteiro

Piano

 Vencedor do prêmio de melhor intérprete de Beethoven do Concurso Internacional de Piano de Colônia e laureado nos concursos de Dublin e Santander, já foi solista das filarmônicas de São Petersburgo, Moscou, Munique, Orquestra de Câmara de Viena e Sinfônica de Novosibirsky. Apresentou-se com os regentes Temirkanov, Jansons, Kitayenko, Entremont, Arnold Katz. É diretor da ECA e professor de piano da USP. 

Eliane Tokeshi

Violino

Elisa Fukuda

Violino

Graduou-se no Conservatório de Genebra e participou dos Cursos de Alta Interpretação dos mestres Nathan Milstein, Henryk Szering, Arthur Grumiaux, além de ter se aperfeiçoado com Sandor Vegh. Apresentou-se nas mais importantes salas do Brasil e da Europa como solista e recitalista, destacando-se os solos com Orchestre Philharmonique George Enesco de Bucareste e Orquestra de Câmara de Moscou. 

No ano de 1992, formou junto com o pianista Giuliano Montini e o violoncelista Peter Dauelsberg o Trio Dell’Arte. Em 2001, fundou o Quarteto Camargo Guarnieri. Além da atividade didática que vem desenvolvendo na Escola Fukuda, é também Diretora Artística da Camerata Fukuda. 

Elizabeth del Grande

Percussão

Natural de São Paulo, a timpanista Elizabeth Del Grande formou-se em percussão pela Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), e bacharelou-se em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) em 1987. Seus principais professores foram Ernesto De Lucca (na EMMSP), Arnaldo Calusio (na Academia da Orquestra Filarmônica de São Paulo) e Charles Smith (no Festival de Tanglewood).  

Recebeu três prêmios concedidos pela Ordem dos Músicos do Brasil, o prêmio de Melhor Grupo Instrumental com Grupo Percussão Agora da Associação Paulista de Críticos (APCA) e prêmios da Osesp, como o reconhecimento como Chefe de Naipe Emérita e homenagens em 2013 e 2023 pelos 40 e 50 anos de Orquestra, respectivamente. Desde 1970, atua profissionalmente em orquestras sinfônicas e grupos de câmara, e como solista. Além da Osesp, integrou a Orquestra Sinfônica Jovem Municipal, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de São Paulo. Também participou de diversos grupos, como o Grupo de Percussão da Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), o Grupo de Percussão do Conservatório Musical Brooklin Paulista (GPCMBP), o Grupo de Percussão do Theatro Municipal, o Grupo PIAP – Grupo de Percussão do Instituto de Artes da UNESP e o Grupo Percussão Agora. Como solista, apresentou-se à frente da Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul solando o Concerto para Percussão e Orquestra, de Darius Milhaud, da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP). Com a Osesp solou recentemente A Hora das Coisas, de Paulo C. Chagas, obra encomendada em sua homenagem para celebração de seu quinquagésimo aniversário com a Orquestra.  

Participou de inúmeras gravações com a Osesp, com destaque para o papel solista, sob regência de John Neschling, no Concertino para Percussão e Orquestra de Nelson Ayres, incluído no álbum Francis Hime / Nelson Ayres (Biscoito Fino, 2010). Em 2013, foi a solista na estreia da obra A Lua do Meio-Dia, de Eduardo Guimarães Álvares, uma encomenda da Osesp em sua homenagem. Gravou ainda os Três Estudos para Percussão, de Osvaldo Lacerda, para o CD Osvaldo Lacerda: Música de Câmara(Regia Música, 1999), e participou do CD Villa-Lobos em Paris (Philharmonia Brasileira, 2005), que, sob a direção musical e regência de Gil Jardim, recriou o famoso concerto inteiramente dedicado ao compositor brasileiro que ocorreu em Paris em 30 de maio de 1924. Colaborou com a Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), no CD Camargo Guarnieri: Seresta, Choro e Homenagem a Fructuoso Vianna (Independente, 2015), e participou ainda dos CDs Bach: Orchestral Suites 1-4 (Green Tomato, 2005), da Bachiana Chamber Orchestra, regida por João Carlos Martins, e Wolfgang Amadeus Mozart (Eldorado), da Orquestra de Câmara Solistas do Brasil.  

Frequentou o histórico Festival de Música de Tanglewood, nos Estados Unidos, em 1977, e o Festival de Inverno de Campos do Jordão. Hoje, exerce intensa atividade docente, ministrando aulas de percussão na Faculdade Cantareira, na Academia de Música da Osesp e na Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), de cujo grupo de percussão é coordenadora e regente. Na Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP), supervisiona o naipe de percussão e, frequentemente, é convidada a dar aulas e se apresentar em festivais de música e encontros de percussão no Brasil. 

 

Erick Venditte

Trompete

Erick Venditte é trompete solo da Theater Orchester Biel Solothurn, na Suíça. Durante a sua formação, venceu três grandes concursos no Brasil: Prêmio Eleazar de Carvalho, Prêmio Ernani de Almeida Machado e Prelúdio da TV Cultura. Aos 14 anos, venceu o Concurso Latinoamericano de Trompete Eric Aubier em Bogotá, Colômbia, e, aos 16, recebeu um prêmio especial no Concurso Internacional Girolamo Fantini em Roma, Itália. Após seis anos na Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Erick se mudou para a Suíça para estudar sob a orientação de Giuliano Sommerhalder. Foi academista de duas orquestras suíças: a Basel Sinfonieorchester e a Theater Orchester Biel Solothurn. Também atua como músico convidado em outras orquestras suíças, como a Orchestre de la Suisse Romande e a Bern Symphonieorchester, além de se apresentar frequentemente como solista em recitais. 

Fabio Brum

Trompete

Fábio Brum é um renomado trompetista brasileiro, reconhecido por sua técnica refinada e musicalidade expressiva. Ex-integrante do Canadian Brass, atuou como trompete principal da Real Orquestra Sinfónica de Sevilha e da Orquestra Sinfônica Brasileira, apresentando-se em importantes palcos da Europa, Américas e Ásia. Atualmente é trompete principal da Royal Liverpool Philharmonic. Educador dedicado e artista versátil, possui gravações de destaque pelo selo Naxos, ampliando o repertório do trompete com obras clássicas e contemporâneas. 

Fabio Martino

Piano

Fábio Presgrave

Violoncelo

Fabio Presgrave é violoncelista formado pela Juilliard School e Doutor pela UNICAMP, com carreira internacional como solista e professor. Atuou em importantes orquestras e instituições na Europa, América e Ásia. É Professor Titular da UFRN, onde lidera projetos de internacionalização, inclusão social e difusão do violoncelo. Premiado e reconhecido por sensibilidade e sonoridade, também é autor de publicações sobre música contemporânea. 

Fabio Zanon

Violão

Fabio Zanon é um dos artistas brasileiros de maior prestígio internacional. Suas atividades como regente, educador e difusor da música clássica têm contribuído para colocar o violão clássico numa perspectiva cultural mais ampla.

Vencedor dos maiores concursos internacionais de violão, como o GFA nos EUA, o Francisco Tárrega na Espanha e Alessandria na Itália, Fabio já se apresentou em mais de 50 países, em salas como o Royal Festival Hall em Londres, Philharmonie em Berlim, Sala Tchaikovsky em Moscou e Concertgebouw em Amsterdã, junto a orquestras como a Filarmônica de Londres, Orquestra Estatal Russa, Berliner Camerata, Orquestra de Câmara de Israel e Sinfônica da Rádio de Dublin.

Seu repertório inclui mais de 40 concertos para violão e orquestra, muitos dos quais tocados em estreia mundial, e dedica-se com afinco à música de câmara, em uma enorme variedade de combinações e gêneros. É autor do livro Villa-Lobos. Concebeu e apresentou os programas A Arte do Violão e O Violão Brasileiro, na Rádio Cultura em São Paulo, e o podcast Lira. 

Fabio é professor visitante da Royal Academy of Music em Londres, também atua regularmente como professor no Master Guitarra Alicante (Espanha), no Festival de Lisboa-Estoril em Portugal e foi professor residente no Conservatório Real de Estocolmo. Tem dado cursos e masterclasses nos maiores festivais e conservatórios ao redor do globo, da Juilliard em Nova York até os principais conservatórios do extremo Oriente. É Coordenador Artístico-Pedagógico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão desde 2013. 

Fernando Dissenha

Trompete

Natural de São José dos Pinhais, no Paraná, bacharelou-se em música pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), na classe de Antônio Aparício Guimarães, em 1990. Entre 1994 e 1996, realizou o mestrado em performance musical pela prestigiosa Juilliard School, nos Estados Unidos, onde estudou com Chris Gekker e Mark Gould. Nessa mesma instituição, já havia vencido a Juilliard Trumpet Competition, em 1992, interpretando o Concerto para Trompete em Mi Bemol Maior S. 49, de J. N. Hummel, à frente da Juilliard Orchestra. Em 2017, concluiu o doutorado em musicologia pela Universidade de São Paulo (USP), no qual, sob orientação de Flávia Toni, pesquisou os trompetistas e o repertório da Osesp nas temporadas de concerto de 1977 a 1980. 

No Paraná, foi integrante da Banda do Rotary Club de São José dos Pinhais, da Orquestra Filarmônica Juvenil da UFPR e da Orquestra Sinfônica do Paraná. À frente da Camerata Antiqua de Curitiba, apresentou o Concerto para Piano, Trompete e Orquestra de Cordas em Dó Menor Op. 35, de Dmitri Shostakovich, obra que também solou com a Osesp. Com a Orquestra de Cordas de Nova York, solou o Concerto para Dois Trompetes em Dó Maior RV 537, de Antonio Vivaldi. Como camerista, gravou o CD Carambola (Independente, 2003), com o pianista Carlos Assis, e lançou o CD Música Brasileira para Quinteto de Metais (Independente, 2014), com o Quinteto de Metais São Paulo. 

Ministrou, em 2016, uma masterclass na academia de verão Luzerne Music Center, nos Estados Unidos, e foi professor e artista convidado da Oficina de Música de Curitiba, em 2015 e 2016, e do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (FEMUSC), quase que anualmente entre 2015 e 2024. Por seis anos, deu aulas de trompete no Festival de Inverno de Campos do Jordão. Professor de trompete na Academia de Música da Osesp e na Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP), já ministrou masterclasses na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, e em Medellín, na Colômbia. Ativo também no mundo virtual, mantém, no YouTube, o canal educativo Trumpet with Dissenha. 

Filipe Queirós

Tuba

Natural de Portugal, Filipe Queiroz é tubista da Osesp. iniciou seus estudos musicais formais na Escola Profissional de Músicos de Viana do Castelo (EPMCV), atual Escola Profissional Artística do Alto Minho (ARTEAM). Posteriormente, licenciou-se em música pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), em Porto, Portugal, onde frequentou a classe do tubista Eduardo Nogueroles. Na França, estudou com o renomado tubista americano Mel Culbertson, atuando regularmente como seu substituto na Orquestra Nacional de Bordeaux Aquitânia (ONBA). Residente no Brasil desde 2014, concluiu o mestrado profissional em música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 2022, sob a orientação de Lélio Eduardo Alves da Silva. 

No Brasil, integrou a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, antes de transferir-se para a Osesp. Contudo, sua atuação em conjunto orquestral é vasta, já tendo tocado com a World Youth Orchestra (WYO), a Orquestra de Sopros Jovem da União Europeia, a Orquestra Sinfônica da Extremadura Espanhola e, em Portugal, com as orquestras Sinfônica do Porto Casa da Música, do Algarve, do Norte (ON) e Gulbenkian. Ainda em seu país natal, foi membro do grupo de música contemporânea Remix Ensemble Casa da Música, do Porto, no qual tocava trombone, contrabaixo e eufônio, e com o qual se apresentou em diversas salas de concerto pela Europa. Com o grupo, gravou diversos álbuns. 

Divulgador da tuba como instrumento solista, realizou recitais solo e concertos com orquestras na Alemanha, no Brasil, na Espanha, na França, em Luxemburgo e em Portugal. Como solista, esteve à frente da Orquestra de Sopros Jovem da União Europeia, da Orquestra do Algarve, da Orquestra Sinfônica EPMVC e da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP). Gravou a Fantasia Sul América para tuba solo para o álbum Cláudio Santoro: Fantasias Sul América; Sonata para Violino Solo (Naxos, 2023).  

Membro fundador do Octobone, apresenta-se em duo com o pianista Youri Popov desde 2000. Atuou como docente na Universidade do Minho e na Universidade de Aveiro, antes de mudar-se para o Brasil. É professor de tuba da Academia de Música da Osesp e mantém um canal didático no YouTube e no Telegram. Frequentemente recebe convites para ministrar cursos em festivais de música no Brasil. 

Flavio Gabriel

Trompete

Um dos mais destacados trompetistas de sua geração, conquistou o 2º prêmio no Concurso Internacional de Música Primavera de Praga em 2010. Inédito na história do trompete no Brasil, o prêmio é considerado um dos mais difíceis no mundo. Foi membro da Orquestra Jovem das Américas entre 2005 e 2007, Orquestra
Sinfônica de Porto Alegre entre 2004 e 2009 e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OSESP entre 2009 e 2015. Como solista, nos últimos anos tem se dedicado a estreia de obras de compositores nacionais produzidas especialmente para ele, além de estreias nacionais de compositores estrangeiros.
Doutor em música pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, foi professor de Trompete nas Universidades Federais de Uberlândia – UFU e Rio Grande do Norte – UFRN. Atualmente ocupa o mesmo posto como professor na Universidade de São Paulo – USP.

Francisco Formiga

Fagote

Giuliano Rosas

Clarinete

Giuliano Rosas é bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e mestre em música pela Longy School of Music.  

Com ampla prática orquestral, foi membro da Orquestra Experimental de Repertório (OER), de 1996 a 2000, e primeiro clarinetista da Orquestra Brasil Jazz Sinfônica, entre 1998 e 2005, e da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), entre 2003 e 2005. No exterior, atuou na Orquestra Sinfônica de Brockton, em 2001, e fez parte, em 2000 e 2001, da Jeunesses Musicales World Orchestra, orquestra jovem internacional criada pelo lendário regente Igor Markevitch com a finalidade de reunir músicos de alto nível em duas turnês anuais pelo mundo como embaixadores da paz e do entendimento intercultural. Ainda em 2001, apresentou-se pelo centenário Chromatic Club of Boston, nos Estados Unidos.  

É professor de clarinete na EMESP Tom Jobim e já lecionou como professor convidado no Festival Eleazar de Carvalho, em Fortaleza, no Ceará, no Festival Música nas Montanhas, de Poços de Caldas, em Minas Gerais, e no Festival de Jóvenes Clarinetistas Venezolanos, na Venezuela.  

Com o grupo Sonâncias, que integra com a violinista Eliane Tokeshi, a violoncelista Teresa Cristina Rodrigues e a pianista Lidia Bazarian, gravou o CD Ressonâncias (LAMI, 2008), dedicado a obras de jovens compositores brasileiros. Com o trio Tokeshi Rosas Bazarian, lançou o álbum Fragmentos de um Inverno Solar (Independente, 2015). 

 

Grace Ho

Violoncelo

Elogiada pelo South Florida Classical Review pelo “calor e flexibilidade de seus solos de violoncelo”, Grace Ho se apresentou como solista com a Orquesta Filarmónica de Málaga, Vienna Ensemble, Orquestra Filarmônica de Xiamen, Evergreen Symphony Orchestra, YinQi Symphony Orchestra, Sun Taipei Philharmonic, Orquestra Sinfônica Nacional do Vietnã, Lewisville Lake Symphony Orchestra, entre outras. Ela também atua como Primeira Violoncelista Convidada da Miami Symphony Orchestra e é integrante da Cayuga Chamber Orchestra. Possui os títulos de DMA e MM pela Manhattan School of Music e é bacharel (BM) pela University of North Texas.

Heloisa Meirelles

Violoncelo

Natural de Jundiaí, em São Paulo, a violoncelista da Osesp Heloísa Meirelles bacharelou-se em artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde foi orientada por Antonio Lauro Del Claro. Prosseguiu seus estudos em Londres, com David Strange, antes de ingressar como bolsista do CNPq no Conservatório de Lyon, onde estudou com Robert Duval e obteve as medalhas de ouro em violoncelo e em música de câmara. Posteriormente, transferiu-se para a Suíça, onde frequentou a classe de François Guye no Conservatório Superior de Música de Genebra (CSMG). 

Detentora de diversas premiações, conquistou o 1º lugar no Concurso Jovens Instrumentistas do Brasil, em Piracicaba, em 1989, e em concurso promovido pelo Rotary Clube de Campinas em 1990. No Concurso Jovens Instrumentistas do Estado de São Paulo, venceu, aos 11 anos, o prêmio revelação e, aos 13, ficou com o 1º lugar. 

Com vasta experiência orquestral e camerística, apresentou-se com a Pan Pacific Festival Orchestra, em Sydney, na Austrália, e com a Jeunesses Musicales World Orchestra, orquestra jovem internacional criada pelo lendário regente Igor Markevitch com a finalidade de reunir músicos de alto nível em duas turnês anuais pelo mundo como embaixadores da paz e do entendimento intercultural. Foi spalla e monitora da Orquestra Experimental de Repertório (OER), cossolista da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP) e atuou junto à Orquestra de Câmara Filarmônica Alemã de Bremen, regida por Paavo Järvi. No Brasil, colaborou com dois importantes grupos voltados para a interpretação e divulgação da música dos séculos XX e XXI, o Percorso Ensemble, grupo fundado por Ricardo Bologna, e a Camerata Aberta, com o qual gravou o CD Espelho d’Água (Selo SESC SP, 2012), álbum vencedor do 8º Prêmio BRAVO! na categoria melhor CD de música erudita. De 2019 a 2020, fez parte do Quarteto Osesp e, atualmente, integra o Trio Lumière, com a violinista Eliane Tokeshi e a pianista Maria José Carrasqueira, e o Trio Arqué, com o violinista Emmanuele Baldini e o pianista Horácio Gouveia, com o qual gravou o CD Trans-Criações (Tratore, 2016), projeto contemplado pelo ProAC. 

Solou o Concerto para Violino e Violoncelo em Lá Menor Op. 102, de Johannes Brahms, e o Vocalise Op. 34, nº 14, de Sergei Rachmaninov, com a Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí (OSMJ), sob a batuta de Cláudia Feres. Com a Osesp, solou tanto a Sinfonia Concertante em Si Bemol Maior Hob. I/105, de Joseph Haydn, quanto o Concertino para Violoncelo e Orquestra Op. 57, de Albert Roussel. 

Professora de violoncelo da Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP) desde 2015, ministrou cursos no Festival de Música de Ourinhos de 2013, no Festival de Inverno de Campos do Jordão de 2022 e 2023, e no Gramado in Concert — Festival Internacional de Música de 2023 e 2024. 

 

Horácio Schaeffer

Viola

O violista Horácio Schaefer, já aos 15 anos, atuava como chefe de naipe da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Mudou-se para a Alemanha, em 1971, para se aperfeiçoar-se com Max Rostal. Em seus estudos em música de câmara, foi orientado por membros de renomados quartetos europeus, como o Melos Quartett, de Stuttgart, e o Amadeus Quartet, de Londres. Em 1979, obteve o seu mestrado Escola Superior de Música e Dança de Colônia, onde recebeu o 1º prêmio.  

A partir daquele ano, passou a desenvolver carreira como solista, recitalista e camerista, tocando em diversas cidades da Alemanha. Integrou a orquestra de câmara barroca Deutsche Bachsolisten (DBS) e foi chefe de naipe das violas da Orquestra Filarmônica de Essen. Foi violista do Quarteto Ravel, com o qual realizou diversas turnês e gravações para rádios europeias. Durante três anos, tocou na Orquestra Sinfônica da Rádio de Frankfurt, compondo também o sexteto de cordas daquela orquestra. Horácio foi violista do Quarteto Amazônia, com o qual venceu, em 2002, o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Clássica, pelo CD Adiós Nonino: Quarteto Amazônia toca Astor Piazzolla (Kuarup Music, 2001). 

 

Iberê Carvalho

Viola

Iberê Carvalho mantém atividade artística intensa e regular no Brasil e na Europa, atuando como solista, camerista e violista convidado. Foi premiado em vários festivais e concursos brasileiros e atuou como
convidado de importantes orquestras profissionais Brasileiras.

Bacharel pela Universidade Federal de Minas Gerais Possui especialização pela WWU Musikhochschule Münster, e participou do programa mestrado em Quarteto de cordas pela Hochschule de Düsseldorf, Alemanha.  Foi aluno do Mestrado em performance solo pela Hochschule für Musik und Dastelle Kunst Frankfurt Main, sob a orientação da profª. Ingrid Zur. 

Atua como viola solo na Orquestra ORSO em Berlim e Freiburg e como viola solo na Orquestra Sinfônica de Santo André. Fundador e direitor do Ubuntu Ensemble. 

 

Jennifer Campbell

Harpa

Jesse Rodin

Jesse Rodin é professor Osgood Hooker de Música na Universidade Stanford e uma das principais autoridades em música vocal da Renascença. Ele dirige o Josquin Research Project (josquin.stanford.edu), uma ferramenta para explorar um vasto repertório musical. Como fundador e diretor do conjunto vocal Cut Circle (cutcircle.org), Rodin realiza performances aclamadas internacionalmente e gravações premiadas. Seu trabalho, que une rigor acadêmico e expressividade artística, já foi reconhecido por instituições como a American Musicological Society e a Fundação Guggenheim. 

João Luiz Rezende

Violão

Violonista, educador e compositor, duas vezes indicado ao Grammy Latino, João Luiz, começou a tocar profissionalmente a música popular durante sua infância e mais tarde foi introduzido ao violão clássico por seu mentor Henrique Pinto. Vencedor do Concert Artists Guild 2006 como membro do aclamado Brasil Guitar Duo, João já se apresentou extensivamente nos Estados Unidos, Ásia, Europa e América Latina.

João tem colaborado com Yo-Yo Ma, Paquito D’Rivera, Quaternaglia, Marina Piccinini entre outros.
Seu concerto para harpa e orquestra Recife foi estreado pela Orquestra Filarmônica de Orlando em 2019. Encomendas recentes incluem obras para o departamento de violão da USC Thornton School of Music, Festival SESC de música de câmara, D-Composed, Duo Amaris, GFA, Fábio Zanon, Duo Sonidos e NYC Master Corale. João é mestre em violão pelo Mannes College of Music e doutor pela Manhattan School of
Music. Com o intuito de ampliar o repertório de seu instrumento, João encomendou e estreou obras escritas para ele por Sérgio Assad, Leo Brouwer, Clarice Assad, David Leisner, Dusan Bogdanovic, Marco Pereira, Ronaldo Miranda, David Sampson e Frederic Hand. Seu mais recente álbum, “Os Guardiães da magia”, apresenta obras de Leo Brouwer, especialmente escritas para ele.

João é professor de violão da Yale School of Music e diretor de música de câmara da CUNY Hunter College. Em 2023, recebeu o prestigiado Prêmio Feliks Gross em reconhecimento ao seu notável trabalho como intérprete e pesquisador na área de música latino americana. Recebeu também o prêmio APCA 2024 pela estreia de sua obra “Saravá”, para quarteto de cordas e violão.

Lavard Skou-Larsen

Violino

Leandro Isaac

Piano

Leandro Isaac Motta é pianista brasileiro, laureado em importantes concursos nacionais e internacionais, como o 1st Piracicaba International Piano Concerto Competition, Aeolian Clasics Competition, Jovens Solistas Eleazar de Carvalho e o Prêmio Nascente USP. Atua como solista e recitalista em importantes salas de concerto no Brasil e no exterior. Formou-se pela Universidade de São Paulo e pelo Chicago College of Performing Arts, tendo estudado com renomados pianistas como Luciana Sayure, Winston Choi e Eduard Auer. Atualmente, é doutorando na Unicamp, sob orientação do pianista Alexandre Zamith, onde desenvolve pesquisa sobre a produção pianística dos séculos XX e XXI. 

 

Liuba Klevtsova

Harpa

Integrante da Osesp desde 2000, ingressou como harpista convidada. Em 29 de março de 2001, estreou como harpista principal, cargo que ainda ocupa.  

Natural de Moscou, na Rússia, a harpista Liuba Klevtsova iniciou seus estudos de harpa aos 7 anos de idade, ao ingressar na Escola Municipal de Música F. Schubert, em 1984. Recebeu orientação da harpista Elena Pavlova até sua graduação, em 1991. Nesse ano, após conquistar o 1º prêmio no 2º Concurso Moscovita de Jovens Harpistas, ingressou no Colégio do Conservatório Estatal de Moscou P. I. Tchaikovsky, onde fez aulas com Margarita Maslennikova. Em 1995, entrou para a turma de Vera Dulova, já no Conservatório de Moscou, onde se diplomou em 4º lugar no concurso de V.G. Dulova. Desde 2021, Liuba é mestranda Universidade Federal da Bahia.  

Integrou o Estúdio de Música Nova (SNM), conjunto residente do Conservatório de Moscou e dirigido pelo maestro Igor Dronov e, como solista, esteve à frente da Osesp, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), da Orquestra de Câmara da ECA-USP (OCAM), da Petrobras Sinfônica.  

Com a OSESP e a Orquestra de Câmara da OSESP solou o Concertino para Harpa e Oboé, de Schnittke, o Concerto para Harpa e Flauta, de Mozart, as Danças Sacra e Profana, de Debussy, o Concerto para Harpa e Orquestra de cordas, de Gnattali, e Toward the Sea, para flauta, harpa e cordas, de Takemitsu.  

Frequentemente, é convidada a ministrar cursos de harpa em festivais de música pelo país, tendo participado do Festival de Inverno de Campos do Jordão, do Festival Internacional de Música do SESC, em Pelotas, Rio Grande do Sul e do Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA).  

Além das gravações com a Osesp, participou também de Toda Semana: Música e Literatura na Semana de Arte Moderna (Selo Sesc SP, 2022) e do CD Bério+ (Selo Sesc SP), junto ao grupo Percorso Ensemble, sob a regência de Ricardo Bologna. Antes de mudar-se para o Brasil, atuou como professora do Colégio de Música de Elektrostal. Hoje, é professora de harpa da Academia de Música da Osesp e desenvolve, junto à soprano Marília Vargas e à musicóloga Camila Fresca, o projeto Mulheres na Música — Compositoras Através dos Tempos. 

 

Livia Lanfranchi

Flauta

Luís Otávio Santos

Música Antiga

Doutor pela Unicamp, é professor no Conservatório Real de Música de Bruxelas e coordenador do Núcleo de Música Antiga da EMESP Tom Jobim. É líder dos grupos La Petite Bande, Ricercar Consort, Le Concert Français e Bach Collegium Japan. Recebeu o Diapason d’Or na França e o título de Comendador da Ordem do Mérito Cultural do governo brasileiro. É diretor artístico do Festival Internacional de Música Colonial e Música Antiga de Juiz de Fora. 

Luiz Garcia

Trompa

O trompista Luiz Garcia iniciou seu estudo formal de música no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí. Estudou na Juilliard School e no Conservatório da Nova Inglaterra (NEC). Em 1993, conquistou o Tilden Prize New York.  

Integrou o Empire Brass, prestigioso quinteto de metais dos Estados Unidos, e atuou como primeira trompa solista convidado em apresentações, gravações e turnês da Staatskapelle Berlin, da Orquestra Sinfônica da Rádio Bávara, da Filarmônica de Berlim e da Chicago Symphony. No Brasil, tocou na Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e na Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Como solista, apresentou-se à frente da Osesp, da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, da Orquestra Filarmônica de Goiás, da Orquestra Sinfônica de Berlim e da Orquestra Sinfônica Nacional (Washington, D.C.), nos Estados Unidos.  

Como artista convidado e professor, participou de alguns dos mais significativos festivais nacionais, como o Festival de Inverno de Campos do Jordão e o Festival Internacional de Música de Santa Catarina (FEMUSC). Também deu aula no Pacific Music Festival, em Sapporo, no Japão, no Puebla Instrumenta Verano, no México, e no Boston University Tanglewood Institute (BUTI), nos Estados Unidos. É professor de trompa da Academia de Música da Osesp e artista convidado do Sunflower Music Festival, nos Estados Unidos.  

Dos inúmeros momentos com a Osesp, tem vívida lembrança de quando fizeram a Sinfonia nº 5 em mi menor, de Tchaikovsky, sob a batuta do violinista e regente francês Pierre Bleuse, em abril de 2023.  

Trompa solista da Osesp de 1997 a 2001, retornou à casa em 2014, momento em que retomou seu antigo posto. 

 

Marcelo Barboza

Flauta

Márcia Fernandes

Percussão

Marcia Fernandes é timpanista solista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e docente da EMESP-Tom Jobim.  Obteve o diploma de Especialização em Percussão pelo Conservatoire de Strasbourg com nota máxima, e na Alemanha, em Hamburgo, dedicou-se aos tímpanos sob orientação do timpanista solista da Philharmonisches Staatsorchester. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marcos Thadeu

Percussão

Maria Cristina Kiehr

Madrigal

Maria Cristina Kiehr  é uma das grandes sopranos da música barroca e renascentista. Formada na Schola Cantorum Basiliensis com René Jacobs, cofundou os grupos La Colombina e Concerto Soave. Vencedora de um Grammy por Maddalena ai piedi di Cristo, atua em projetos como Armonía Concertada, dedicando-se ao repertório ibérico do Renascimento 

Maria Fernanda Krug

Violino

Mariana Amaral

Violoncelo

Maurício Freire

Flauta

Mauricio Freire é Professor Titular de Flauta Transversal da Escola de Música da UFMG, onde foi diretor por dois mandatos. Desde 2018, ocupa ainda o cargo de Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento daquela universidade. Graduado pela mesma instituição em 1987, é o único flautista a receber o título de doutorado, com honras, no New England Conservatory, EUA.

De 2003 a 2015, foi 1º. Flautista Solista convidado da OSESP e mantém uma ativa carreira como solista e camerista. Trabalhou com importantes regentes e compositores como Kurt Mazur, Kristoff Penderecki, Eiji Owe, Sofia Gubaidulina e Thea Musgrave. Foi membro do Boston MusicaViva, um dos principais grupos de música contemporânea dos EUA, e do Grupo de Música Contemporânea da UFMG. Em Boston destacou-se como solista junto à Boston Chamber Music Society, o New England Conservatory Bach Ensemble e Contemporary Ensemble. Em 2005 apresentou-se ao lado do pianista Nelson Freire no Festival Piano aux Jacobins em Toulouse, França.

Participa frequentemente do corpo docente de alguns dos principais festivais do país, como Campos do Jordão, Curitiba, Pelotas e Ouro Branco e ministra masterclasses no país e no exterior. Paralelo à sua atividade artística, trabalhou na organização dos arquivos “Pão de Santo Antônio” em Diamantina e “Curt Lange” na UFMG e, de 2000 a 2002, foi professor visitante do “Wellesley College” e do “College of the Holy Cross”, ambos nos EUA. Suas atividades de pesquisa abrangem a história e pedagogia da flauta transversal, análise espectral, análise da performance e tinitus.

Dentre suas gravações, que compreendem diversos estilos e épocas, destacam a Suíte em Si menor de Bach, a Jazz Suite de Bolling, Choros de Abel Ferreira e diversos CD’s com a OSESP. Foi aluno de professores como James Galway, Paula Robison, Fenwick Smith, Expedito Vianna e Artur Andrés. Atualmente é pesquisador visitante do INET-MD NOVA em Lisboa

Max Barros

Piano

Nathan Amaral

Violino

Nascido no Rio de Janeiro, Nathan é um violinista premiado internacionalmente, com atuações como solista e camerista em salas renomadas como Wigmore Hall, Berliner Philharmonie e Mozarteum de Salzburgo. Vencedor de diversos concursos — incluindo o Prêmio Eleazar de Carvalho no Brasil e o Paul Roczek Award —, foi nomeado Rising Star pela Classic FM em 2024 e estreará no Royal Albert Hall com a Philharmonia Orchestra. 

Recentemente, gravou seu primeiro álbum com a Chineke! Orchestra pela Decca, apresentou-se com Hilary Hahn e participou de festivais como Krzyzowa Music, Yellow Barn e IMS Prussia Cove. Já tocou com orquestras como Osesp, Orquestra Sinfônica Brasileira e Jenaer Philharmonic, além de dividir o palco com músicos como Tabea Zimmermann, Paul Lewis e Yura Lee.  

Nathan começou a tocar violino aos 12 anos em um projeto social na favela da Mangueira. Foi o único entre 200 alunos a seguir na música e, em 2021, criou o festival Semana de Integração Musical (SIM), voltado a jovens de comunidades vulneráveis. Foi aluno da Academia de Música da Osesp e bolsista do Festival de Inverno de Campos do Jordão. 

Seu trabalho social já foi destaque na televisão brasileira, incluindo um documentário sobre sua trajetória. Desde 2023, estuda com bolsa integral no New England Conservatory, em Boston, sob orientação de Donald Weilerstein, e é artista da Thomastik Infeld. 

Paula Pires

Clarinete

Paula Pires é mestra em clarinete solo, com nota máxima, pela Hochschule für Musik und Tanz Köln, na classe do professor Ralph Manno e doutoranda em Música pela Universidade de Évora, em Portugal. Atua intensamente como solista de música contemporânea, camerista e instrumentista de orquestra. Bastante envolvida com a docência, tem sido presença registrada em festivais de música nacionais e internacionais.   

Iniciou os estudos musicais em sua cidade natal, Belo Horizonte, e concluiu o bacharelado em clarinete pela UNESP, em São Paulo. Foi bolsista de pós-graduação do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) e premiada com a bolsa de aperfeiçoamento técnico e artístico da FUNARTE, para estudos acerca de Karlheinz Stockhausen, além de vencedora do “1° Concurso Jovens clarinetistas Devon e Burgani”, “Jovem Músico BDMG”, do “II concurso de Jovens Solistas da OSMG” e primeira colocada no “Stockhausen Preis-2022” pela sua performance de Harlekin Kürten, na Alemanha. 

 Atualmente, é integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília.  

 

Peter Dudek

Viola

Dudek se apresentou ao lado de artistas renomados como Itzhak Perlman, Pinchas Zukerman, Molly Carr e Roger Tapping. Ele participou de festivais como o Verbier Festival, Keshet Eilon, o Programa para Jovens Artistas do NAC e o Perlman Music Program.

Durante seu tempo na Juilliard School, onde obteve os títulos de Bacharel e Mestre, Dudek atuou como assistente de ensino em teoria musical e ensina regularmente teoria musical para estudantes em Nairóbi, no Quênia, por meio do projeto Music Heals Us.

É integrante do Quarteto Ulysses, que se apresenta no Festival.

Peter Pas

Viola

Natural do Canadá, o violista da Osesp Peter Pas estudou na Universidade de Saskatchewan, em Saskatoon. Em 1990, mudou-se para os Estados Unidos, onde se aperfeiçoou com Atar Arad, na Universidade de Indiana, e com Jesse Levine, na Universidade Yale. Fez aulas também com Csaba Erdélyi, Gerald Stanick, Karen Tuttle, Rivka Golani e Stephen Kondaks.  

Vencedor do concurso de viola promovido pela Universidade de Indiana e detentor de diversos prêmios no Canadá, foi viola solista da Yale Philharmonia, da Bloomington POPS Orchestra, da Orquestra Sinfônica de Columbus e da Orquestra Sinfônica de Waterbury. Foi também o primeiro violista nos programas New Music New Haven, em Yale, e New Music Ensemble da Universidade de Indiana, posto que também ocupou na Orquestra Sinfônica de Saskatoon (SSO), aos 17 anos, e na orquestra do Festival dei Due Mondi, em Spoleto. Integrou ainda diversos grupos estado-unidenses, como a Orquestra de Câmara de Indianápolis e as orquestras sinfônicas de Bowling Green, Evansville, New Britain, Owensboro, Richmond, Ridgefield, South Bend, West Chester, bem como a New World Symphony.  

Integrante do Quarteto Osesp, fundado em 2008, Peter apresentou-se como solista à frente da Osesp, da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, da Orquestra Sinfônica de Limeira (OSLI) e da Orquestra de Concerto da Universidade de Indiana, nos Estados. Participou do Ravinia Festival, no Highland Park, em Illinois, do Banff International String Quartet Festival, nas montanhas rochosas canadenses e do festival da Orquestra Jovem Nacional do Canadá (NYO Canada). Tocou em masterclasses de artistas consagrados, como Alan de Veritch, David Chen, Emanuel Vardi, Nobuko Imai, Paul Neubauer, Peter Slowik, Pinchas Zukerman, Rainier Moog e Yizhak Schotten.  

É professor de viola e música de câmara da Academia de Música da Osesp e, por mais de 10 anos, foi coordenador das cordas e professor de viola da EMESP Tom Jobim. Com sua esposa, a harpista Soledad Yaya, mantém o Duo Portinari.  

 

 

Philip Doyle

Trompa

Quarteto Kronos

O Quarteto Kronos é um dos grupos mais inovadores e influentes do mundo. Fundado em 1973 pelo violinista David Harrington em Seattle (EUA) e atualmente baseado em São Francisco, o Kronos é conhecido por expandir os limites do repertório clássico, incorporando elementos da música contemporânea, experimental, eletrônica e de tradições culturais de diversos países. 

Ao longo de sua trajetória, o Kronos colaborou com centenas de compositores e artistas de estilos variados — incluindo Philip Glass, Terry Riley, Laurie Anderson, Björk e Steve Reich — e encomendou mais de 1.000 obras e arranjos. Seu trabalho também inclui trilhas sonoras para cinema, como o filme Requiem for a dream. 

O grupo tem um forte compromisso com a educação musical e com causas sociais, refletido em projetos como o “Fifty for the Future”, que oferece gratuitamente partituras e materiais didáticos para jovens músicos e educadores. 

Com uma carreira que ultrapassa cinco décadas, o Kronos Quartet segue desafiando convenções e renovando o papel do quarteto de cordas na música do século XXI. 

Raïff Dantas Barreto

Violoncelo

Raïff Dantas Barreto é violoncelista paraibano, com formação no Conservatório Arrigo Boito de Parma na Itália. Sua trajetória como solista o levou à frente de orquestras como Sinfônica Municipal de São Paulo, Sinfônica Nacional, Sinfônica da Paraíba, Sinfônica de Minas Gerais, Camerata de Curitiba, Camerata Fukuda, Sinfônica da Bahia, Sinfônica de Santo André, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Filarmônica do Espírito Santo, Cayuga Chamber Orchestra(NY-EUA). Foi solista nas estreias brasileiras das obras: Shostakovich – concerto nº2, Kabalevsky – concerto nº2 e da Sinfonia Concertante de Miklos Rosza para violino e cello, todas no Theatro Municipal de São Paulo.

Raïff trabalhou como solista com maestros como Eleazar de Carvalho, Leon Spierer, John Neschling,
Celso Antunes, Ligia Amadio, Jesus Medina, Ênio Antunes, Lanfranco Marcelletti. É professor nos maiores festivais de música do Brasil, como o Curso Internacional de Brasília, Femúsica-RJ, Festival Sesc Paraíba de Música e Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Camerista requisitado, já trabalhou com Álvaro Siviero, Davi Sartori, Marcos Aragoni, Massimo Giorgi, Cláudio Cruz, Flávio Augusto, Pablo de León. Desde 2001 é o primeiro cello-solista do Theatro Municipal de São Paulo. Tem mais de vinte obras dedicadas a ele por compositores brasileiros e europeus.
Artista azul Music, seu último álbum, dedicado a Rachmaninoff, com a pianista Anasthasyia Evsina, saiu no início de 2024.

Raphael Paixão

Trombone

Renata Kubala

Violino

Nascida no Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de música com o professor Yoshitame Fukuda. Foi aluna dos professores Maria Vischnia, Marcello Guerchfeld e Ayrton Pinto. Graduou-se em música na Faculdade Santa Marcelina em 1992.

Em 1983 ganhou o 1o. prêmio no “Concurso Jovens Instrumentistas” de Piracicaba. Participou de vários festivais no país e foi solista com várias orquestras brasileiras, sob regência de maestros como Eleazar de Carvalho, David Machado, entre outros. Foi spalla da Orquestra Experimental de Repertório de 1987 a 1993. Representou o Brasil na Jeunesses Musicales World Orchestra em 1991 e 1992, tocando em vários países
da Europa e no Canadá.
Foi bolsista da VITAE para estudos no país em 1992 e da CAPES em 1993 para estudos de especialização com prof. C. Poppen na Escola Superior de Música de Detmold, Alemanha. Em 1994, mudou-se para Noruega, onde continuou seus estudos em Oslo e Trondheim.
Em 2003 concluiu o curso de mestrado em violino solo e música de câmera na Escola Superior de Música de Oslo, sendo escolhida para fazer residência como bolsista na renomada orquestra de câmera ”The Norwegian Chamber Orquestra”. Também foi integrante da orquestra de câmara “Trondheim Soloists”, com a qual já foi solista no Brasil e na Noruega e participou de várias gravações e turnês pela Europa e Estados
Unidos.

Atualmente é líder do naipe dos 2o. violinos da Orquestra Sinfônica de Trondheim e já trabalhou e participou de turnês internacionais como violinista convidada com a Orquestra da Rádio Norueguesa, Orquestra da Ópera Norueguesa, Orquestra Filarmônica de Bergen e Orquestra Filarmônica de Oslo. Paralelamente tem
desenvolvido diversas atividades musicais como solista e recitalista, mostrando também um grande interesse em música contemporânea estreando obras encomendadas especialmente para ela pelos compositores noruegueses Magne Hegdal e Peter Tornquist.
Nos últimos anos, Renata tem construído uma sólida carreira como violinista barroca, sendo integrante do ensemble ”Barokkanerne” de Oslo, tocando como solista e líder de naipe junto de nomes como René Jacobs, Lars Ulrik Mortensen, Cecilia e Alfredo Bernardini, Walter Reiter, Matthew Truscott, Enrico Onofri e Kati Debretzeni.

Rhiannon Banerdt

Violino

A violinista Rhiannon Banerdt é membro fundadora do Quarteto Ulysses e já se apresentou no Kimmel Center, no Carnegie Hall e no Jordan Hall. A Sra. Banerdt ocupa o cargo de assistente de spalla (ou assistente de concertino) na Cape Symphony e atualmente integra o corpo docente de violino e música de câmara da Bloomingdale School of Music. Em 2024, atuou como professora visitante de violino na Universidade de Syracuse e já lecionou anteriormente no Brooklyn College e no Community MusicWorks, em Providence, Rhode Island.

Ricardo Bologna

Percussão

Ricardo Bologna é fundador e diretor do Percorso Ensemble, professor do Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – ECA-USP e . regente titular e diretor da Orquestra de Câmara da ECA-USP. Regente e percussionista, foi timpanista da Osesp de 1999 a maio de 2025. Foi percussionista convidado da Orchestre de la Suisse Romande e do Ensemble Contrechamps. Regeu a Sinfônica do Conservatório de Genebra e as principais orquestras brasileiras, entre elas, a Osesp, a Filarmônica de Minas Gerais, a Orquestra Sinfônica da USP e a Camerata Aberta. Desde 1990 integra o Duo Contexto, juntamente com o percussionista Eduardo Leandro. 

Ricardo Righini

Percussão

Natural de São Paulo, o percussionista Ricardo Righini é bacharel em percussão pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), onde estudou com Mário Frungillo e John Boudler. Entre 1991 e 1994, fez curso de especialização musical no Conservatório Superior de Música de Genebra (CSMG), sob orientação de Yves Brustaux e William Blank. Durante esse período, participou regularmente como convidado da Orquestra da Suíça Romanda (OSR) e dos principais concertos do Centro Internacional de Percussão de Genebra (CIP), atual Eklekto Geneva Percussion Center. 
 
Como integrante do Grupo PIAP — Grupo de Percussão do Instituto de Artes da UNESP, conquistou o 1º lugar do Prêmio Eldorado de Música de 1986. No ano seguinte, venceu o Concurso Jovens Solistas da Osesp. Desempenhou papel solista com a Osesp novamente em 2008, no Concertino para Percussão e Orquestra, de Nelson Ayres, e em 2019, no Des Canyons aux Étoiles… [Dos Cânions às Estrelas…], de Olivier Messiaen. 
 
Foi integrante da Orquestra Sinfônica Juvenil do Litoral de São Paulo, entre 1985 e 1987, e primeiro percussionista da Orquestra Sinfônica do Paraná, entre 1988 e 1989. É primeiro percussionista da OSESP desde 1997. Lecionou percussão na Faculdade Santa Marcelina e na Faculdade Cantareira e, desde 2010, é professor de percussão da Academia de Música da OSESP. Como professor convidado, participou de diversos festivais nacionais, como o Festival de Inverno de Campos do Jordão e o Festival Internacional de Música Belkiss S. Carneiro de Mendonça. Além disso, ministra masterclasses regularmente em universidades como a USP, UNESP e Unicamp, entre outras importantes instituições do país. 

Rodrigo Herculano

Oboé

Ronaldo Rolim

Piano

Rosana Lanzelotte

Música Antiga

Rosana Lanzelotte é cravista e pesquisadora brasileira. Referência na redescoberta do repertório colonial luso-brasileiro, ela recebeu a honraria de “Dama da Ordem das Artes e das Letras”, concedida pelo governo francês. Dirige o festival Baroque in Rio e é fundadora do projeto Musica Brasilis, atua na difusão de partituras históricas e na valorização de compositores como Sigismund Neukomm. Seu trabalho une performance, pesquisa e educação musical. 

Rubem Schuenck

Flauta

Sanderson Cortez

Contrabaixo

Thiago Ariel

Thiago Lamattina

Percussão

Veerle Declerck

Música Antiga

Veerle Declerck é uma figura proeminente no cenário da música antiga na Europa. Atualmente, atua como coordenadora artística de música antiga no Concertgebouw Brugge e preside a REMA (Rede Europeia de Música Antiga), liderando iniciativas como o Early Music Summit. Com uma carreira marcada por colaborações em festivais e instituições culturais, Declerck é reconhecida por sua contribuição significativa à promoção e desenvolvimento da música antiga no continente europeu. 

Washington Barella

Oboé

Washington Barella é professor de oboé na Universität der Künste Berlin, Alemanha e foi Primeiro Oboista-Solista da “SWR Sinfonieorchester Baden-Baden und Freiburg”. Consagrado pelo público e pela crítica especializada como um dos melhores oboistas de sua geração, Washington Barella é vencedor de importantes prêmios nacionais e internacionais.  

Em 1990 ganhou o Primeiro Premio do “Concert Artists Guild International New York Competition” e em 1991 foi vencedor do Concurso Internacional de Munique, Alemanha. 

Desde então Washington tem tocado nas mais renomadas salas de concerto do mundo e com ótima receptividade. O “New York Times” aclamou seu debut em Nova Iorque e elogiou sua “virtuosidade exuberante”.

Foi solista com a Orquestra Sinfonica da Rádio de Munique, com a Orquestra de Camara de Heilbronn, com a Sinfônica de Baden-Baden e no Brasil apresentou-se com a Orquestra Sinfônica de Campinas e com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Como camerista realizou turnês pelos Estados Unidos, Europa, Japão e Brasil tocando com Gidon Kremer, Sabine Meyer, Klaus Thunemann e Ingo Goritzki, entre outros. 

 

 

Winston Ramalho

Violino

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